Bioativos alimentares derivados do mar - Qual o impacto da origem e modo de extração nos alimentos?

Recentemente publicado na revista científica Frontiers, o artigo editorial "Marine-derived food bioactives: understanding the impact of origin and extraction methodology on food quality, preservation and nutritional value" tem como objetivo abordar a eficácia da metodologia de extração convencional, e compará-la a metodologias emergentes de extração de bioactivos de origem marinha.

Esta comparação permite estudar qual o impacto da metodologia de extração na qualidade, valor nutricional e preservação dos alimentos.

Joaquina Pinheiro, investigadora do MARE e primeira autora do artigo, explica que "Os trabalhos da coleção editorial da Frontiers Nutrition "Marine-derived food bioactives: understanding the impact of origin and extraction methodology on food quality, preservation and nutritional value" apresentam contribuições para o alcance dos 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS2030)." 

Como? para responder a esta questão, a investigadora referiu alguns exemplos: "as escamas do peixe podem ajudar na desnutrição infantil contribuindo para o bem-estar e a prevenção das doenças; O pequeno crustáceo Talitrus saltator por ser uma fonte "rica em proteínas", "pobre em gordura e açúcares" e uma boa "fonte de fibra", tem potencial para ser uma fonte alimentar benéfica; Utilizar os compostos bioativos extraídos da alga vermelha Porphyra dentata para potenciar a produção de medicamentos; As ovas de tamboril (Lophius litulon) poderão vir a ser utilizadas como adjuvante imunológico ou alimento funcional para indivíduos imunodeprimidos, sendo de utilização promissora na intervenção terapêutica".

Este artigo editorial inclui um parecer, três artigos científico e poderá ser lido AQUI