A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa (NOVA FCT), em colaboração com o MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, a Associação Industrial Portuguesa (AIP), a Ensaios e Diálogos Associação (EDA), a Câmara Municipal de Almada (CMA), o Madan Parque e a Airjobs, promoveu a edição de 2025 do Concurso de Ideias Sustentáveis e Inovadoras - Terra & Mar | NOVA Ideias com Impacto.

A iniciativa desafiou estudantes da NOVA FCT a conceber soluções inovadoras com potencial para gerar um impacto positivo na comunidade local, na economia de proximidade e na saúde dos ecossistemas terrestres e marinhos. O concurso enquadra-se na Operação Integrada Local (OIL) 2 - Costa de Caparica, que é financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o qual visa a regeneração sustentável de territórios vulneráveis, com especial enfoque nas Terras da Costa.
A sessão final decorreu no dia 23 de outubro de 2025, no Auditório da Biblioteca da NOVA FCT, onde as equipas finalistas apresentaram os seus projetos perante um júri composto por Lia Vasconcelos (MARE, NOVA FCT), João Galopim (AIP), Ana Filipa Barros (CMA), Aneesh Zutshi (NOVA Executive Education), João Carrasquinho (Lifeshaker) e José Carlos Ferreira (MARE, NOVA FCT).
Projetos distinguidos
1.º lugar – “Mycelium Processing as Packaging Material”
Ebuzome Iyke Martins | Equipa: Just Myself
O projeto apresenta uma alternativa sustentável às embalagens plásticas, através da sua substituição por materiais biodegradáveis produzidos a partir de micélio do fungo Pleurotus ostreatus e de resíduos agrícolas e urbanos, tais como palha, bagaço e borra de café. Caraterizadas por uma leveza, resistência e compostabilidade, estas embalagens promovem a economia circular, reduzem a presença de microplásticos e apresentam aplicação em setores como o alimentar, o cosmético e o comércio eletrónico.
2.º lugar – “VENTUS – Microturbinas Eólicas em Postes de Iluminação”
João Mira | Equipa: Ventus
A proposta consiste na instalação de microturbinas eólicas de eixo vertical em postes de iluminação pública já existentes, possibilitando a produção descentralizada de energia renovável em contexto urbano, sem necessidade de novas infraestruturas. A solução destaca-se pela simplicidade, baixo custo e compatibilidade com ventos variáveis, contribuindo para a eficiência energética municipal e a redução da pegada de carbono.