A investigadora do MARE Ana Rita Lopes, participou no episódio “Comunicação, a quanto obrigas” do programa “Imagens de Marca”, da SIC. O episódio terminou com uma reportagem dedicada à L’Oréal, que procurou dar a conhecer o compromisso da marca com a diversidade, equidade e inclusão, valores centrais da sua estratégia global “L’Oréal for the Future”, que define o rumo da empresa até 2030. 
Em Portugal, esta missão traduz-se em quatro pilares fundamentais — transição climática, proteção da natureza, economia circular e apoio à comunidade — e reflete-se também no apoio à ciência e à investigação. Há mais de duas décadas, a L’Oréal Portugal, em parceria com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), distingue cientistas com a Medalha de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência, reconhecendo o talento e o contributo das investigadoras que, com o seu trabalho, procuram mudar o mundo.
Em 2024, Ana Rita Lopes, investigadora do MARE-ULisboa, foi uma das quatro cientistas galardoadas com esta distinção. O projeto que lhe valeu o prémio, intitulado “Under Pressure”, estuda de que forma o aumento da temperatura dos oceanos e a contaminação por poluentes emergentes afetam as delicadas relações simbióticas entre organismos marinhos, como as anémonas e os seus simbiontes.
"Receber a medalha de honra da L'Oréal para as mulheres na ciência, foi antes de mais um enorme privilégio, mas também uma grande responsabilidade” refere a investigadora em entevista à SIC. “O meu projecto pretende perceber de que forma é que o aquecimento do oceano e a sua contaminação por fármacos, como é o caso de antidepressivos ou até de disruptores endócrinos presentes em contraceptivos orais, afetam as cooperações entre as anémonas e os seus simbiontes.” O estudo de Ana Rita Lopes pretende também identificar os verdadeiros impactos destes fatores de stress, e de modo a criar medidas de conservação adequadas para estes ecossistemas.
Com a sua participação no programa “Imagens de Marca”, Ana Rita Lopes destacou não só o papel da ciência na promoção de um futuro sustentável, mas também a importância de comunicar a investigação de forma clara e acessível, aproximando a ciência da sociedade e inspirando novas gerações de investigadoras.
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